A medida em que me meço
Mede a medida de um ponto
De encontro do que conheço
Co' aquilo com que não conto
Ponto de encontro da sorte
Com o traçado da corrida
Em que a coragem na morte
Nasce do medo da vida
Veneno, punhal, saída
Porta aberta para o fim
Loucura comprometida
Com o que conheço de mim
É nesse ponto-momento
Que no limite do excesso
Me transformo no que invento
E finalmente apareço
Letra: Manuela de Freitas
Música: Fado Franklim de quadras