A medida em que me meço
Mede a medida de um ponto
De encontro do que conheço
Co' aquilo com que não conto

Ponto de encontro da sorte
Com o traçado da corrida
Em que a coragem na morte
Nasce do medo da vida

Veneno, punhal, saída
Porta aberta para o fim
Loucura comprometida
Com o que conheço de mim
É nesse ponto-momento
Que no limite do excesso
Me transformo no que invento
E finalmente apareço

Letra: Manuela de Freitas
Música: Fado Franklim de quadras


 

Pedra do Homem, 2007



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