A eurodeputada Ana Gomes escreve um interessante artigo na última edição do Courrier Internacional que se pode ler aqui. A eurodeputada questiona a valia estratégica da opção pela construção de uma nova refinaria em Sines e o facto de no Plano Tecnológico a energia solar ter sido quase ignorada em detrimento da energia eólica.
O que não é verdade no artigo da eurodeputada é o facto de ela afirmar que, relativamente à refinaria de Sines, todos embandeiraram em arco aplaudindo a iniciativa. Não é verdade. Quer nos jornais quer aqui na blogosfera - incluindo neste blogue, como é público - muita gente questionou, desde o primeiro dia, esta infeliz -quer em termos ambientais, quer de segurança, quer da saúde das populações do Litoral Alentejano - e cara opção de José Sócrates e de Manuel Pinho.
Quanto à energia solar a questão colocada pela eurodeputada merece todo o apoio. Só um poderoso lobby associado às eólicas permite justificar o carácter residual da aposta no solar. Isto quando temos condições únicas do ponto de vista das horas de sol/ano e temos tecnologia que exportamos para países como a Alemanha. Já sobre isso escrevemos ao longo de meses.
O que seria interessante era AG com a sua importância política conseguir contribuir para mudar este estado de coisas.


 

Pedra do Homem, 2007



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