terminam no próximo dia 9 de Março com a tomada de posse de Cavaco Silva. A partida de Sampaio não me motiva grandes angústias nem qualquer tipo de tristeza do mesmo modo que a chegada de Cavaco não me inspira preocupações particulares.
Os dez anos de Sampaio foram decepcionantes. Quer o primeiro quer o segundo mandato corresponderam a uma Presidência que nos deixa um País bem pior do que aquele que encontrou à dez anos atrás.
Proponho aos leitores deste blogue que durante esta semana mandem a sua opinião, em jeito de balanço, sobre as Presidências de Sampaio. Podem fazê-lo para os e-mails disponíveis no blogue, como, aliás, o podem fazer sobre qualquer assunto.
Irei ao longo deste tempo fazer a minha própria avaliação incidindo a minha análise sobre temas que Sampaio convocou repetidas vezes para a agenda política e sobre os quais, muitas vezes, se dirigiu aos portugueses. Saliento de forma não exaustiva: a reforma do sistema político; a qualidade da democracia; a reforma da organização territorial; a reforma do sistema de justiça; a reforma do poder local; a importância da Europa; a criação e consolidação do espaço da Lusofonia;a coesão social ; o empreendedorismo etc. Irei igualmente analisar qual o grau de interferência de Sampaio no jogo político-partidário e o tipo de relação que estabeleceu com os diferentes Governos.


 

Pedra do Homem, 2007



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