pretende "fixar-se" no Douro. É esta a região preferida pelo empresário português para construir a eventual central nuclear. Trata-se, como se sabe, de uma região com uma actividade turística em franca expansão e que está associada à vitivinicultura em particular ao vinho do Porto. No futuro caso a ideia do nuclear fosse aprovada e esta bizarra localização escolhida o ICEP teria fortes motivos para reforçar a marca Douro. Um vinho do Porto nuclear ou uma visitinha guiada à central nuclear valorizariam qualquer roteiro turístico.

Adenda: relativamente a esta questão do nuclear a posição mais bizarra é a dos que acham que a alteração - subida - dos preços do petróleo justifica o regresso ao tema. Os argumentos, largamente expendidos, sobre as questões da segurança,a milhares de anos, sobre as insuficiências da tecnologia ou sobre as questões do preço dessa forma d e energia não os demove. Como não os demove o facto de o nuclear só poder ser utilizado para a produção de energia eléctrica, enquanto 90% do petróleo que consumimos serve para abastecer os nossos automóveis.
Por essa razão um conhecido autor comentava a aposta francesa no nuclear afirmando que em caso de falência das energias fósseis, em particular do petróleo, os franceses seriam os últimos a apagar... a luz.


 

Pedra do Homem, 2007



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