finalmente um jogo que não foi resolvido pelo árbitro ou cujo desenrolar não foi perturbado pela acção da arbitragem.
Há uma arbitragem -que assentou praça neste Mundial - que erra, humanamente, mas que erra mais para um lado, para o lado dos poderosos futebolísticamente falando. A eliminação da Austrália, com um penálti irreal a favorecer a incontornável Itália, tinha sido a última manifestação da parcialidade - e da incompetência? - dos juízes. O segundo golo do Brasil contra o Gana - decisivo, apesar da genialidade dos caras - foi de rir às gargalhadas.
Nesse sentido o Espanha -França foi um jogo exemplar. Decidiu-se com os argumentos dos intervenientes. O ábitro limitou-se a aplicar, sobriamente, as leis do jogo. Ganhou quem melhor jogou, quem mais talento evidenciou, quem marcou mais golos e quem menos sofreu.
Já tinha saudades de um jogo assim.


 

Pedra do Homem, 2007



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