a camapanha que o actual presidente da API desenvolve -isoladamente? - contra as graves consequências da regulamentação ambiental para o desenvolvimento do país. Este posicionamento - que não se apoia em qualquer tipo de doutrina sobre os prós e os contra da atractividade dos diferentes países no que se refere à conquista de investimentro externo - parece, apenas, pretender reforçar uma ideia já bastante enraízada em diversos espítiros: a de que Basílio Horta é um dos mais clamorosos erros de casting dos últimos anos, no que a escolhas para desempenho de funções públicas diz respeito. Tanto mais quanto o anterior titular do lugar foi o excelente Miguel Cadilhe.
Talvez o Governo do PS pudesse tomar a decisão, sensata, de mandar o senhor para casa. Podia, para lhe confortar o espírito, juntar à, naturalmente generosa, indemnização, um exemplar do livro de Charles-Albert Michelet, " A Sedução das Nações - ou como atrair os investimentos", ed. Terramar de 2001, a partir da edição francesa de 1999, com prefácio de José Reis, da Universidade de Coimbra. Com a recomendação de que nunca deveria deixar de ler o capítulo sobre "As condições da Atractividade e a Promoção dos Investimentos Estrangeiros" (p.103 a 143) e em particular os sub-capítulos dedicados às "condições prévias da actractividade" e às "condições necessárias". Na definição das variáveis que integram o "clima de investimento" encontrará entre outros muito importantes o seguinte: a "segurança e o enquadramento de vida para os expatriados (escolas, habitação. lazer, clima etc (p.108)". Não se entende como é que isto se articula com políticas de investimento público centradas no laxismo ambiental.


 

Pedra do Homem, 2007



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