Aspecto da banca do peixe no Mercado de Cork na Irlanda



Fachada do Mercado de Cork na irlanda


Vista do interior do Mercado de Cork na Irlanda

"No dia em que todo o património, arquitectónico ou outro, for simplesmente destruído, porque está velho e porque já serviu a sua função, nesse dia, a civilização morre. Pelo menos a sua história. Levado à letra, se as anteriores gerações tivessem todas os mesmos rasgos de visão, não haveria já o Castelo de Sines. Não haveria o centro histórico. Não havia o velho edifício do antigo hospital onde está hoje a sede do Centro Cultural Emmerico Nunes. Não havia tantas outras coisas.
Na segunda cidade da Irlanda - Cork, existe uma ou duas médias superfícies, muitas lojinhas de bairro, mas sempre o seu mercado. Este que se vê nas imagens…

Antigo sim. Mas funcional e muito frequentado.
A cidade é dos cidadãos. Dos munícipes. Não dos autarcas. A estes cabe-lhes gerir e administrar. Sem cedências e com os meios que estiverem ao seu alcance. Mas nunca por cima dos munícipes. Em caso de dúvida ou de crise, que estes, no mínimo, sejam ouvidos. E se a maioria assim o quiser, então que o decidam.
A história faz-se sobre passado… no presente. Para o futuro, deixemos um legado: - o que fomos, não o que apenas alguns querem que sejamos."


João Pereira da Silva - Santo-André


 

Pedra do Homem, 2007



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