Num terreiro situado em pleno centro de uma das mais dinâmicas cidades europeias, realiza-se a todos os domingos e terças um mercado de rua altamente concorrido. Por entre as várias bancas, pode encontra-se roupa, queijos e outros produtos lácteos, flores, vegetais, fruta fresca e seca, peixe, marisco, carne, discos em segunda mão e variadíssimos outros produtos. Não, não é uma "feira" nem um "mercado" de contrafacção ao estilo português. É um verdadeiro mercado, a funcionar entre torres que albergam colossos da banca europeia, habitação de luxo e as principais artérias comerciais da cidade.



Este não é um caso virgem. Na Europa dita civilizada - na qual até se pode incluir as latinas Itália e Espanha, e não os suspeitos do costume do centro e do norte do continente -, é comum ver-se este tipo de coisas, julgadas com sobranceria e como apenas mais uma oportunidade fotográfica para o cosmopolita tuga. Felizmente, já estamos noutro patamar de progresso e não nos preocupamos com este costumes medievais que os nossos labregos compinchas europeus insistem em manter. Venham os centros comerciais! Afinal, somos ou não somos a "Singapura da Europa"?


 

Pedra do Homem, 2007



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