No Público, do passado domingo, Francisco Teixeira da Mota sintetiza, de uma forma feliz, algumas das razões que levam muitos cidadãos a lamentar a saída de João Cravinho do Parlamento português.
Escreve o conhecido advogado a dado passo: "(...) a relativa "preocupação" com a sua partida para Londres não releva de qualquer sebastianismo mas de um profundo realismo: em Portugal, em qualquer área, a fiscalização sistemática e rigorosa do cumprimento da lei por parte das instituições a quem cabe tal fiscalização, não existe. É preciso vontade, motivação e empenhamentos pessoais e excepcionais.
O deputado João Cravinho, desempenhava no nosso país um importante papel, até simbólico mas não só, na esperança colectiva que a corrupção como realidade endémica não é uma inevitabilidade. A sua cruzada pessoal animava-nos(..)"
Assino por baixo.
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