Afinal a Bragaparques queria uma factura de Sá Fernandes. Já lá vai o tempo em que as verbas destinadas à corrupção dos agentes políticos era dinheiro sem rasto. Era no tempo em que a corrupção ainda não tinha adquirido o estatuto de prestação de serviços. Agora os movimentos de dinheiro têm que ser meticulosamente justificados. A verdade fiscal exige que quem paga considere o custo que teve que suportar e que quem recebe declare o rendimento auferido. O preenchimento da factura não colocará problemas de maior. Sugere-se: " Prestação de serviços que visa permitir dar um ar de legalidade à transferência de bens públicos para o património da empresa e dos seus accionistas."


 

Pedra do Homem, 2007



View My Stats