A Marques Mendes acontece-lhe cada coisa. Numa altura em que com as propostas sobre a OTA e sobre os Impostos conseguiu marcar a agenda política - tal como reconhecido aqui - logo lhe havia de aparecer o senhor Menezes a informar o País em geral que estava disponível para tratar da oposição caso ele se demitisse.
Entretanto a OTA reaparece na agenda política. Não apenas pela iniciativa de Marques Mendes, a que Cavaco Silva deu uma boa ajuda, mas também por força de um conjunto assinalável de dúvidas, muito alimentadas por razões técnicas insusceptíveis de serem sanadas ao nível da decisão política: condições de segurança, custos, vida útil, possibilidade de expansão, articulação com as redes de transportes etc. Condições que levantam muitas dúvidas sobre a opção do Governo.
Existe, no entanto, entre os críticos - ou cépticos - desta opção uma clara linha de fractura: Alguns criticam a localização mas dão como adquirida a necessida de um novo aeroporto. Outros, puram e simplesmente, apostam na ampliação ad eternum da Portela. Eu alinho sem reservas pelo primeiro grupo ma não gastava um chavo a construir a OTA.

PS - A NAER já veio negar que tenha estudos críticos da construção da OTA.


 

Pedra do Homem, 2007



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