Sócrates revela modestia quando o apelidam de "Tony Blair português" mas assume a comparação como um elogio. O dr. Soares ainda mal refeito do último elogio que fez ao Tony, aliás ao José, deve ter dito para os seus botões:"este tipo ainda não percebeu as razões pelas quais a comparação com o lamentável Blair, da terceira via, é nefasta." Pior terá ficado quando soube da conversa do José com Sarkozy, e da inveja que as reformas socráticas provocaram ao futuro inquilino do Eliseu. Segoléne depois de ler a entrevista no Le Point é que terá comentado com os seus conselheiros: "Afinal o que é que eu fui fazer ao Porto, a segurar ramos de rosas com este gajo?"

Adenda: curioso o comentário de Soares ao Le Point. Para ele Sócrates não quer acabar com os ricos quer é acabar com os pobres. Para lá da pobreza franciscana da formulação apetece perguntar : do que é que estamos a falar quando falamos de "acabar"?


 

Pedra do Homem, 2007



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