Certamente um dos intelectuais mais conhecidos neste País e dos mais influentes. Muitas vezes não concordava nada com o que ele escrevia o com as suas opções políticas mas lia-o sempre. Confesso que achei muito mal quando a direcção do Público retirou o seu Fio do Horizonte da última página do jornal para o passar para uma das páginas interiores. Era a minha primeira leitura de todas as manhãs enquanto tomava o pequeno-almoço nos tempos em que o público ainda era o meu jornal de todos os dias.
Um intelectual comprometido com a liberdade, a democracia, com uma ideia de justiça e de solidariedade social. Um homem contra a discriminação do outro, contra a prepotência dos poderes. Um homem de esquerda.
PS - Eduardo Prado Coelho era um adepto do futebol e um sportinguista confesso. Dedicou alguns textos críticos a alguns treinadores leoninos em particular ao romeno Boloni com o qual tinha uma particular embirração.