... foi quanto bastou para que a morte nos levasse Bergman e Antonioni. A morte de que Bergmam nos construiu uma forma e um rosto desde 1957. Pertenço ao grupo dos que, depois de 1974 nos anos que se seguiram até ao final da década de oitenta, teve o privilégio de, estreia após estreia, se maravilhar com a genialidade destes dois homens, num período em que o cinema atingiu uma dimensão ímpar. Em cinemas já desaparecidos, em muitos casos, engolidos pelos Centros Comerciais que vendem filmes embrulhados em pipocas para públicos infantis ou infantilizados, como escreveu Mário Jorge Torres, no Público do dia 31, a propósito da morte do realizador sueco.
Do muito que se escreveu julgo que a melhor síntese é a de João Paulo Sousa no da Literatura que aqui cito: "Tempo e silêncio são dois traços que unem as obras de Bergman e Antonioni. Esgotado o primeiro, ambos se viram agora remetidos ao segundo. Para sempre."
Do muito que se escreveu julgo que a melhor síntese é a de João Paulo Sousa no da Literatura que aqui cito: "Tempo e silêncio são dois traços que unem as obras de Bergman e Antonioni. Esgotado o primeiro, ambos se viram agora remetidos ao segundo. Para sempre."