O post de João Paulo Sousa no "da Literaura" sobre a "reflexão" que o presidente da Associação Comercial do Porto, Rui Moreira, resolveu fazer sobre alguns aspectos da actividade cultural em Portugal tomando como pretexto o último filme de António Pedro Vasconcelos. Cito: "(...)O referido presidente de uma associação comercial entendeu associar o sistema de subsídios que existe no cinema português (metonímia de uma certa parte do cinema europeu) à designada «primavera marcelista», numa estratégia cujo efeito evidente é o de instaurar um laço inseparável entre o apoio estatal e a ausência de liberdade (...) O final desse exercício de demagogia vira‑se contra os textos que reflectem sobre cinema, ao tentar um esboço de ironia com as estrelas da crítica e o número de espectadores. Uma vez mais, a observação chega desligada da verdade, reproduz apenas um lugar‑comum que tantos gostam de repetir, acreditando que desse modo passará por realidade(...)"
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