Se calhar nunca vamos coabitar pacificamente com os pólos industriais, mesmo os mais inócuos. Sempre os iremos olhar como agressores, porque somos naturalmente atraídos para a genuinidade da Natureza, porque nela podemos encontrar formas de perdurar com mais garantias. É natural e presumível que nunca aceitaremos qualquer preço pelo conforto e pela facilidade de meios que nos traz a sociedade industrializada; antes de moldados para eles o simples acto de respirar é o mais primário.
Na Europa industrializada a que pertencemos, já é possível, legitimamente, querer tudo: juntar a qualidade de vida com o "conforto" resultante da industrialização. É isso o que se pretende e se exige de quem gere, pensa e decide a indústria. Pede-se que sejam os melhores na defesa da Natureza e da vida que está à volta, não que sejam os melhores na defesa dos interesses industriais, isso seria fácil.
Afinal, antes da partida para o agrado de cada um, onde queremos todos nós viver?
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