O Público de hoje, no Caderno Local, traz a notícia, da autoria da jornalista Ana Henriques, de que a EPUL adiou por um ano a entrega do primeiro programa da EPUL Jovem em Entrecampos. Por essa via 300 jovens - segundo os critérios definidos pela empresa, saliente-se - adiam por mais um ano o acesso às casas. Casas já acabadas e que, caso a EPUL fosse uma empresa normal com prácticas normais, permitiriam à empresa receber, num curto espaço de tempo, uma verba superior a 20 milhões de euros (o equivalente aos 40% que cada adquirinte terá que pagar no acto da escritura). Acresce a isto o facto de a empresa ter assumido em contrato o pagamento dos juros suportados pelos adquirintes entre a data da entrega eo dia da escritura de compra.
As perguntas são óbvias: que impossibilidade técnica existe capaz de impedir a EPUL de entregar 300 casas, receber mais de 20 milhões de euros e cumprir aquilo a que se comprometeu perante 300 pessoas ( 600 porque a segunda parte do programa tem mais de um ano de atraso)? A remoção dessa dificuldade técnica tem ou não um custo? E qual é o seu montante?
Que esclarecimentos têm António Costa e Sá Fernandes a dar sobre esta trapalhada?


 

Pedra do Homem, 2007



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