No ínicio da próxima semana a Avenida Vasco da Gama vai ser cortada por vários meses. A primeira justificação para o facto é a realizção de uma pretensa mostra gastronómica do concelho de Sines "a partir deste ano com a nova designação “Tasquinhas Sines" como reza a propaganda municipal.
Esta realização é, desde há vários anos, uma caricatura boçal daquilo que foi na sua origem a Mostra Gastronómica do Concelho de Sines. O facto de os restaurantes da cidade se terem alheado do evento e de ele ter perdido o seu carácter original - quando existia um júri de reconhecido mérito e o evento decorria nos restaurantes da cidade - e de se ter tornado numa oportunidade para, com o gasto de rcursos públicos, se promover a boçalidade e o desprezo por qualquer tradição gastronómica não incomoda o actual presidente comunista que navega nestas águas como peixe na água.
Que esta avenida fundamental seja cortada, interrompida e ocupada durante meses retirando-a da normal utilização dos cidadãos não merece qualqer ponta de discussão. Se a propaganda diz que "daí resultando inequívocas melhorias, quer para o evento, quer para a cidade" está dito. Trata-se de um acordo estabelecido entre o Autarca comunista e a Presidente da Administração do Porto de Sines que, em conjunto, tomaram esta decisão insensata. Depois dos constrangimentos verificados no ano passado a opção é mais do mesmo. Os cidadãos que se lixem!!!
Quando falo da normal utilização dos cidadãos não falo apenas da utilização como importante eixo integrante da rede viária do concelho, falo sobretudo como espaço de lazer e de passeio diário, livre da poluição sonora pimba e dos equipamentos de comes e bebes que aí resolvem colocar.
PS - O autarca comunista não perde uma única oportunidade para atacar os comerciantes da zona histórica. Trata-se de uma operação com poucas perdas eleitorais já que, com o seu contributo, eles são cada vez menos. Bom, não falando nesse outro segmento da actividade comercial que prospera a olhos vistos e que liga pouco aos votos ... que não sejam de castidade.


 

Pedra do Homem, 2007



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