O facies de Barroso, quando o primeiro-ministro irlandês - o mais odiado pelos seus pares da UE - discursava a dizer que a decisão dos irlandeses deve ser respeitada, foi percorrido por um esgar que dava bem conta da vontade que o ex-maoísta tinha de o liquidar.
Parece que o primeiro-ministro não devia ter dito aquilo depois de Durão ter assegurado que a Irlanda terá todo o tempo necessário para que tudo fique na mesma no Tratado de Lisboa. O facies de Durão deu conta da completa falta de harmonia entre Durão e o vilão.
Durão é um democrata, um social-democrata. Durão adora a democracia e está mesmo convencido que não seria capaz de viver noutro regime, depois da tentação maoísta da adolescência. O problema é que no caso de Durão a democracia é o regime em que se faz aquilo que ele quer, independentemente do tempo que seja necessário para isso poder acontecer ... democraticamente.
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