O problema das eleições em Angola será pelos vistos a "pouco edificante" cobertura feita pelos média portugueses. Assim escreve Vital Moreira que acha que as eleições "angolanas são pluripartidárias e resultam em parlamentos representativos, proporcionalmente ao apoio eleitoral de cada partido".
Entre a tese de José Manuel Fenandes - no editorial de ontem no Público - da semelhança entre a eleições no tempo do Estado Novo e estas eleições em Angola e a visão beatífica das virtudes democráticas do processo que Vital Moreira divulga venha o diabo e escolha.
Mas uma coisa parece certa: são mais as semelhanças entre o regime angolano e uma ditadura do que com um rgime democrático. A começar pela questão fundamental que é liberdade de imprensa e a ausência de censura. Ora, estas eleições ficam marcadas pela censura aos orgãos de informação portugueses decidida pelo Governo de Angola, o tal que pelas palavras do seu presidente não foi um árbitro mas sim um jogador nestas eleições. Todos percebemos isso.
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