"Exercício testa Plano de Emergência Sísmica na Área Metropolitana de Lisboa"
Todo este aparato, além de irrelevante face a uma verdadeira catástrofe,mostra bem como somos mestres a inverter as nossas prioridades. Elegemos a intervenção após o acidente sísmico como a nossa prioridade e nada fazemos para exigir que a única intervenção capaz de minimizar os custos em vidas e bens materiais se concretize. Falo da garantia de que a qualidade das construções novas e a intervenção nas antigas rspeite o conhecimento actualmente disponível em termos de segurança antí-sísmica. Trocamos a intervenção preventiva a que se concretiza na fase de projecto das estruturas que vamos construir pela intervenção depois da catástrofe.
Quanto à intervenção preventiva assobiamos para o ar, que isso é coisa de engenheiros, uns gajos dispensáveis no processo construtivo, e vamos todos concentrarmo-nos em contar os mortos, recolhê-los, tratar os que escaparam e evacuá-los, etc. Uma tragédia que antecipa outras que mais tarde ou mais cedo cairão em cima de nós com estrondo.
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