Este é o tempo de comemorar esta vitória de um candidato progressista sobre um outro cujo projecto no essencial mantinha a orientação da administração Bush.
Mas há uma leitura que é clara: nunca como nestas eleições a vontade de mudança foi tão manifestamente expressa por tantos americanos e nuca como agora - por razões diferentes como afirmao Rui Tavares - existiu uma tão grande coincidência entre a vontade dos americanos e o resto do mundo.
Quanto à afirmação de Rui Tavares de que "desde Roosevelt que a América não está à beira de eleger um Presidente tão vincadamente progressista da ala esquerda do Partrido Democrático, superando os bloqueios geopolíticos da política americana" tenho as minhas dúvidas. Quem nos dera que assim fosse. Mas será que existem razões objectivas para fazer esta afirmação? Talvez o Rui Tavares nos possa esclarecer.
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