Eis uma leitura adequada para estes tempos e para prevenir e ajudar a compreender os tempos que aí vêm, sobretudo com as eleições autárquicas pela frente.
Não apenas o trabalho de investigação mas também o prefácio da Drª Maria José Morgado sobre os mecanismos que o Estado criou para, supostamente, combater a corrupção. Em particular as críticas que tece ao recém criada CPC - Conselho de Prevenção da Corrupção - que para MJM "(...) surge assim, como uma super Inspecção Geral da Administração Pública, curiosamente num país em que proliferam inspecçoes sem resultados eficazes, sem coordenação com as autoridades, em suma sem efectividade fiscalizadora, salvo raras excepções. Continuaremos assim a ter problemas no terreno com as questões-chave da prevenção e combate da corrupção, da criminalidade económico-financeira e seus proventos;: a apreensão e confisco das vantagens dos crimes, a detecção da ligação entre a corrupção, o branqueamento de capitais e o crime organizado, a detecção em tempo real das condutas de corrupção no seio da Administração pública ou no âmbito da titularidade de cargos políticos.(...) No campo da gestão territorial e do urbanismo, apesar de proliferarem as más prácticas, não se avançou um milímetro para a previsão dos crimes específicos. No fundo estamos perante o anti-modelo em que a prevenção é desempenhada por um organismo estanque, separado da investigação criminal, sem coordenação e aproveitamento da experiência resultante dos organismos já especializados no combate à corrupção.(...) "
Não apenas o trabalho de investigação mas também o prefácio da Drª Maria José Morgado sobre os mecanismos que o Estado criou para, supostamente, combater a corrupção. Em particular as críticas que tece ao recém criada CPC - Conselho de Prevenção da Corrupção - que para MJM "(...) surge assim, como uma super Inspecção Geral da Administração Pública, curiosamente num país em que proliferam inspecçoes sem resultados eficazes, sem coordenação com as autoridades, em suma sem efectividade fiscalizadora, salvo raras excepções. Continuaremos assim a ter problemas no terreno com as questões-chave da prevenção e combate da corrupção, da criminalidade económico-financeira e seus proventos;: a apreensão e confisco das vantagens dos crimes, a detecção da ligação entre a corrupção, o branqueamento de capitais e o crime organizado, a detecção em tempo real das condutas de corrupção no seio da Administração pública ou no âmbito da titularidade de cargos políticos.(...) No campo da gestão territorial e do urbanismo, apesar de proliferarem as más prácticas, não se avançou um milímetro para a previsão dos crimes específicos. No fundo estamos perante o anti-modelo em que a prevenção é desempenhada por um organismo estanque, separado da investigação criminal, sem coordenação e aproveitamento da experiência resultante dos organismos já especializados no combate à corrupção.(...) "
A corrupção e os corruptos e corruptores agradecem.
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