Obama defende mundo sem armas nucleares
A presidência de Obama tem representado tantas mudanças, tantas esperanças que deixaram de ser vãs, tantas alterações na maneira tradicional de fazer política, que não é possível tentar sintetizá-las em meia dúzia de palavras. O discurso em Praga, perante mais de 20 mil pessoas, foi mais um acontecimento notável. Defender o fim das armas nucleares e compromissos entre os diferentes estados para erradicá-las é um passo de gigante para a humanidade. Tal como o anúncio do empenhamento dos Estados Unidos na luta contra o aquecimento global, rasgando a política sinistra da anterior Admnistração. Ou a promoção do diálogo com o Irão e mesmo com os Talibans. Ou a promoção de uma nova ordem internacional em que os Estados se relacionem como parceiros iguais nos seus direitos. Para não falar nas questões da política interna e nas questões económicas em que a sua acção se tem revelado de uma liderança política exemplar não se remetendo a uma postura discreta deixando ao mercado a condução do processo económico.
Obama é além disso tudo uma pessoa agadável com um sorriso bonito que inspira confiança e nos dá vontade de ser seu amigo, sem crispações, sem agressividade, com um brilhantismo humilde, mas que percebemos que é competente, corajoso e determinado.
A personalidade de Obama constrasta com a esmagadora maioria de mediocres que pululam pelos Governos europeus, incapazes de um rasgo, de uma ideia, de uma atitude, de um momento de grandeza. Veja-se o contraste com o cinzentão Durão Barroso, esse menor denominador comum da eurocracia.
É bom sabermos que ainda existem políticos assim mesmo não tendo a sorte de o ter entre os nossos.


 

Pedra do Homem, 2007



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