Processos e contratos da Cova da Beira foram destruídos ilegalmente
Não foram só os soviéticos e os seus apanigudos a cederem ao impulso, e à necessidade política, de reescreverem a história.
Neste caso não estaremos perante uma reescrita pura e dura, mas perante um apagão. Trata-se de destruir documentos que constituiríam testemunho da forma como as coisas se teriam passado na realidade. Trata-se de interpor uma cortina opaca entre os cidadãos e a verdade. Felizmente, nas democracias, não vendem cortinas suficientemente opacas, pelo que mais tarde ou mais cedo a verdade expõe-se crua e dura perante os cidadãos.
Feito isso, e apesar das explicações de ocasião dos responsáveis políticos, importa saber a quem interessava a destruição.


 

Pedra do Homem, 2007



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