A propósito destes tempos duros e dificeis - apenas para a generalidade dos cidadãos, não para os outros - e da novela "Vital Moreira foi ao 1º de Maio da CGTP", um ouvinte de um dos fóruns que existem na rádio pública recordou Bertolt Brecht. A citação que fez vinha muito a propósito. Recordou esse ouvinte o conhecido poema de Brecht


Do rio que tudo arrasta
se diz que é violento
Mas ninguém diz violentas as
margens que o comprimem
Recordo um texto do dramaturgo e poeta alemão muito adequado aos tempos que passam:

"Não há pior analfabeto que o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito, diz que detesta a política. Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."


 

Pedra do Homem, 2007



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