Sondagem dá vitória ao PSD nas europeias, mas em situação de empate técnico
As sondagens estão como os interruptores, umas vezes para cima outras para baixo. Claro que as posições variam com o partido observador. No caso do PS as sondagens não jogam com o entusiasmo - delirante? - do candidato. Vital, com um entusiasmo alimentado em doses iguais pelo incidente do 1ºde Maio e a roubalheira do PSD, lá vai espalhando a boa nova de que "estamos a ganhar as eleições, camaradas", empolgado pelas audiências dos comícios, que ele acredita serem genuínos aderentes que se autodeslocaram expressamente para o escutar, pretendendo ignorar a lógica do "pessoal das camionetas". Sócrates vai ter que voltar para uma última tentativa de obter uma vitória nestas eleições, de cuja leitura política nacional já ninguém o livra.
CDU e BE consolidam os seus resultados à volta dos 9% mas não chegam conjuntamente aos 20% e qualquer um deles não consegue, aparentemente, ultrapassar a barreira psicológica dos 10%.
Elegerão, ao que parece, 4 deputados europeus e assim sendo não se poderá falar de uma grande capitalização do descontentamento. Falta ainda qualquer coisa para permitir o crescimento eleitoral.
O CDS , apesar da visibilidade de Nuno Melo, parece não ser capaz de eleger um único deputado. A direita está a unir-se em torno do PSD e Paulo Rangel foi capaz de justificar esse voto útiil.


 

Pedra do Homem, 2007



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