Acabo de ver parte de uma entrevista de José Eduardo Bettencourt em que respondendo à pergunta de quem tinha sido o melhor treinador do Sporting levou cerca de trinta segundos a responder que tinha sido Paulo Bento. Fica assim esclarecida a razão pela qual apenas necessitou de 10 minutos para o contratar, muito menos do que os 90 de que o treinador necessitou para escrever uma das páginas mais humilhantes da história do clube e naturalmente muito menos do que o tempo gasto a fazer do Sporting uma máquina de jogar um futebol receoso, aborrecido, enfadonho, pese embora os excelentes jogadores de que dispõe.
Bettencourt terá uma ideia difusa da história do clube e não se recordará de nenhum dos grandes treinadores que construíram o prestigio do Sporting. Lembra-se apenas de Paulo Bento. Não é grande lembrança.


 

Pedra do Homem, 2007



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