Trabalhadores da Central Termoeléctrica de Sines em greve a partir de segunda-feira
Ao que parece, pela leitura da notícia e pelas declarações de Egídio Fernandes, a greve é justa. Existe um acréscimo de trabalho, neste caso associado a novos equipamentos que foram instalados, e não existe anecessária e justa alteração das ondições contratuais. Claro que quando existe diminuição na produção por qualquer razão a primeira opção é despedir os trabalhadores ou aplicar suspensões parciais com reflexo no nível de remuneração, como vamos vendo aqui na região de Sines.
Quero salientar o facto de a unidade instalada, e no centro desta polémica, contribuir para diminuir a emissão de gases poluentes e a formação de chuvas ácidas. A chuva ácida, recorde-se, produz-se quando o Enxofre, proveniente da queima dos combustíveis fósseis e o Azoto presente no ar se combinam com o Oxigénio, formando assim o Dióxido de Enxofre e Dióxido de Azoto. Estes compostos espalham-se na atmosfera e fundem-se com as partículas de água que estão em suspensão, formando assim o Ácido Sulfúrico, Ácido Nítrico e Ácido Clorídrico, este em pequenas quantidades.
A precipitação ainda que parcial do Enxofre durante o processo de queima minimiza este processo. A Central Térmica de Sines é referida anos relatórios da União Europeia como uma das mais poluentes no contexto europeu. Desse ponto de vista a instalação de unidades despoluentes é uma boa notícia.


 

Pedra do Homem, 2007



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