O revivalismo é quase sempre inglório, principalmente quando se tenta viver o que já foi vivido. Mas quando se recorda, o cérebro não faz a distinção entre passado e presente, vive-se, por momentos, algures num espaço-pensamento, o que já se viveu.
Quem esteve na festa dos Dias Atlânticos na passada sexta-feira, não viveu um revivalismo nem uma simples recordação, viveu um encontro, um reencontro. Viveu a experiência do tempo, que pode ser tão abstrata quanto concreta. A música, o espaço e as pessoas reencontraram-se num espaço já diferente para todos. Todos sentimos que era um novo espaço, um novo tempo. Mas as pessoas e sua vontade de celebrar os bons momentos da vida foi o que prevaleceu numa noite memorável. São elos que se refazem e descobrem na partilha de coisas simples e mágicas como a noite e a música. Se quiser, Aqui ao lado pode ouvir uma das músicas intemporais que cruzaram os tempos.
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Parabéns à organização e aos DJ's ... que continuam um charme, principalmente um certo rapaz grisalho de camisa branca :)


 

Pedra do Homem, 2007



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