Golo de Liedson vale empate insuficiente
O título deste post podia ter sido "Infeliciade, Conservadorismo e Inépcia".
Mas, a imagem forte que ficou - o resto foram sobretudo remakes da campanha, toda ela - foi a entrada tardia de Liedson e a sensação, quase imediata, que a possibilidade de marcar um golo passaria sempre por ele e, preferencialmente, por cruzamentos, já que Liedson destaca-se sobretudo na sua eficácia no jogo aéreo, desde que servido das alas. O golo, numa molhada de jogadores, sem necessitar de levantar os pés do chão com uma conclusão fulminante, um verdadeiro tiro, é um exemplo claro de um jogador especial dentro da área sobretudo, mas não só, com a bola a sobrevoar a mesma. Queiroz não entende assim tal como Paulo Bento que, aliás, eliminando os extremos no Sporting sujeita Liedsion a prolongadas secas. Mas, o conservadorismo de Carlos Queiroz obrigou a um esquena de losango em que o meio-campo apareceu com quatro unidades, uma delas o inconcebível Pepe - que ou joga no eixo da defesa ou não tem lugar nesta equipa, diga-se o que se disser. O erro capital de Queiroz, foi, no entanto, a não entrada de Liedson logo no ínicio do jogo. As melhores oportunidades de golo criadas pelo jogo colectivo da equipa, na sua fase de maior ascendente, foram ingloriamente desperdiçadas. tendo faltado Liedson que, coitado, normalmente não usufrui de oportunidades daquele nível.
O conservadorismo de Queiroz é o principal responsável pelo empate neste jogo, e pelo não apuramento pra o Mundial, mas, temos que reconhecer que a superior qualidade de jogo dos portugueses, perante uma Dinamarca mediana, deveria ter permitido um outro resultado. A Inépcia frente às balizas e a inépcia a defender de que o lance do golo dinamarquês é testemunho - pode gabar-se a excelente execução de Brendten, mas não nos esqueçamos que ele tinha dois assitentes de alto nível, avaliados em mais de 70 milhões de euros, Pepe e Bruno Alves, ambos encantados com a execução do calmeirão dinamarques - foram-nos fatais. Jogámos com um jogador tão importante mas, que, ao longo de todo o apuramento ainda não teve importância nenhuma: falo de Ronaldo que voltou a desiludir, incapaz de pegar no jogo e resolver. Apenas mais um entre os pares e até agora ainda nunca um primu inter pares.
Ficou a infelicidade dos árbitro. Passa-se qualquer coisa, de facto. Os árbitros erram consecutivamente para o nosso lado e este não fugiu à regra não marcando um penálti tão óbvio. A nossa seleção não aguenta num quadro de incompetência e inépcia instalados, este tipo de erros graves. Mas, bastaria que Simão tivesse marcado nas duas soberanas oportunidades de que dispôs ou que Ronaldo fizesse os 2mínimos olímpicos" ou que Liedson tivesse entrado desde ínicio para que o senhor Bussaca, da vaquinha, não nos tivesse incomodado apesar da sua manifesta incompetência.
Queiroz está prestes a concluir uma desastrosa campanha que estava para ser uma camapanha alegre. Está na altura de os nossos dirigentes começarem a pensar no pós-Queiroz.
PS - DECO fez uma bela exibição, sobretudo na primeira parte e no ínicio das segunda. Deu uma boa resposta aos dislates de Madaíl.
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