Carlos Carvalhal é o novo treinador do Sporting
Uma trapalhada a forma como o Presidente do Sporting conduziu a contratação do novo treinador. Depois da novela Vilas Boas - O Porto não estará impune na reviravolta do jovem técnico e na acção especulativa/obstrutiva da Académica - do tipo "o nosso treinador é este, embora ainda não possamos dizer a ninguém porque ainda não temos acordo nenhum", passámos para outro tipo de novela a do "treinador quase contratado" uma inovação teórica muito relevante. Por fim lá contrataram um: Carlos Carvalhal. Bom, deve ser dificil encontrar um único sportinguista, tirando os membros da SAD e os que gravitam nas redondezas, satisfeito com a escolha. Carvalhal tem muitas qualidades e parece aliar ao conhecimento do terreno bons conhecimentos teóricos ou cientificos. No entanto, faltam-lhe os resultados e sobejam-lhe os fracassos. Não parece por isso uma escolha muito empolgante, oxalá me engane.
O Sporting poupa no treinador aquilo que parece estar disposto a gastar numa estrutura de apoio à equipa e ao treinador que não se entende. Veja-se o caso das competências de Sá Pinto assim uma espécie de "um terço do Rui Costa" ou de "menos de um terço do Valdano".
No Sporting a penúria gera inovação, infelizmente com resultados péssimos. Talvez um bancário não tenha sido a melhor escolha para Presidente: estão habituados a muito dinheiro e lucros garantidos mesmo, ou sobretudo, em períodos de crise intensa. Algo que não se aplica ao Sporting, instituição onde o dinheiro falta como a água no deserto e os lucros - com esta malta é bom esclarecer que falo de vitórias - são uma miragem cada vez mais distante.
A curto prazo terá que haver, certamente, novas mudanças: de cabo a razo. Oxalá me engane.


 

Pedra do Homem, 2007



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