Um golo e muito sofrimento na vitória de Portugal sobre a Bósnia
Portugal não jogou grande coisa e afinal a Bósnia não era aquela selecção atemorizadora de que se falava.
Portugal teve muita sorte em ter ganho não porque o adversário tenha feito uma grande exibição mas porque mesmo jogando pouco e mal ainda teve melhores oportunidades do que as nossas. Os postes estiveram três vezes do nosso lado. Portugal jogou com um meio-campo num nível sofrível de que se destacou positivamente Pepe. Deco e Simão estiveram fracotes, particularmente o segundo, e Nani foi o jogador mais perigoso da equipa ( quando Queiroz trocou Nani por um Coentrão abaixo de zero o ataque da selecção portuguesa fechou para obras). Os laterais jogaram pouco e defenderam melhor do que atacaram enquanto Ricardo carvalho esteve excelente e Bruno Alves além de defender quase sempre bem ainda teve a inspiração de aparecer no ataque para fazer o golo.
Portugal não foi capaz de criar jogo atacante com alguma continuidade, esteve largos minutos, no ínicio da segunda parte, em que perdia a bola depois de a trocar entre dois ou três jogadores e com um caudal ofensivo diminuto quase sempre sem perigo com excepção dos lances conduzidos por Nani.
Fica o resultado desta primeira parte da eliminatória em que a selecção fez uma exibição medíocre. O resultado é mesmo o melhor de tudo e o facto de não termos sofrido golos, algo que pode jogar a nosso favor. Acresce o facto de alguns jogadores Bósnios não jogarem a segunda parte por acumulação de amarelos.
Mas, face ao escalonamento da equipa, às opções tomadas pelo selecionador, ao desconchavo do futebol apresentado e à má forma de alguns jogadores quem pode afirmar que o play-off está ganho?


 

Pedra do Homem, 2007



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