Segundo ficámos a saber hoje, a Comissão de Ética da AR tinha-se pronunciado sobre uma eventual incompatibilidade entre as funções que Pina Moura exercia "enquanto profissional liberal" e as de deputado. Isto depois de ter sido ministro com a gestão dos negócios da Energia. Compatível foi o veredicto. Ficámos, igualmente, a saber que desde que assumiu funções na empresa Iberdrola ainda não ocorreu a Pina Moura saber se existe alguma incompatibilidade entre essas funções, as anteriormente desempenhadas e as actuais de deputado. Já passou tanto tempo...
Mas parece que isto está tudo ligado, não parece? E não devia, pois não?
Pina Moura também não quer conversas com o ex-deputado socialista Henrique Neto. Por acaso, ou talvez não, um dos raros deputados que abordou os dossiers do sector energético sempre numa perspectiva do interesse público. Como quando criticou o famoso perdão do pagamento das mais-valias aos accionistas da GALP. Decidido por um ministro à beira de se tornar profissional liberal.


 

Pedra do Homem, 2007



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