Um dos argumentos menos sérios contra a OTA tem a ver com a distância a Lisboa. Essa distância afectaria sobremaneira a valência turística do novo aeroporto. Pode ver aqui as distâncias dos grandes aeroportos internacionais às cidades capitais. A distância pode, como se sabe, ser alterada pelo tempo. Os 23 Km do Charles de Gaulle a Paris podem ser muito mais demorados do que os 45 da OTA a Lisboa se, neste caso, os passageiros utilizarem um transporte em sítio próprio. A tendência é de os aeroportos deixarem os centros urbanos e os últimos construídos, caso de Oslo, situam-se a distâncias superiores ou próximas da OTA. Quanto ao turismo é caso para dizer que se o aeroporto for muito bom para o turismo e não tiver outras valências é preferível não o construir. Portugal já tem um aeroporto vocacionado, quase exclusivamente, para o turismo em Faro.
Os argumentos, esgrimidos por aqueles que reconhecem esta obra como desejável, dividem-se entre os que recomendam Rio Frio e os que defendem a OTA. É interesante analisarmos os dois tipos de argumentos. Em ambos estão presentes perspectivas de desenvolvimento do território nacional. Este é o campo de análise que interessa visitar. Lá iremos.


 

Pedra do Homem, 2007



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