Morreu um dos maiores futebolistas que vi jogar e um dos maiores de todos os tempos. Um jogador relativamente franzino que endoidecia os matulões ingleses com a sua capacidade de drible, as suas mudanças repentinas de direcção e uma técnica insuperável. Pelé disse dele que era, nessa altura, " o melhor jogador do mundo".
Tinha uma facilidade tão grande para evitar as entradas, mesmo as mais duras, dos defesas tornando-as muitas vezes desajeitadamente ridículas que podia parecer pairar acima dos simples mortais tornados trôpegos e desajeitados.
Jogou depressa, retirou-se do grande futebol aos 28 anos, e viveu depressa movido pelos seus excessos.
Fica a memória inesquecível do seu talento.


 

Pedra do Homem, 2007



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