Praias privadas são para acabar. Esta intenção do Governo revela que existe um problema que agora se pretende resolver. Esta situação resulta da ocupação do território feita pelos grandes empreendientos tiurísticos. O acesso só é permitido a quem tiver capacidade para pagar ou a quem não possuir nenhum sinal inconveniente para o exclusivo regime de acesso imposto pelo investidor. Trata-se de uma privatização do território.
Locais que antes eram públicos, como as praias, tornam-se produtos acessíveis mediante o pagamento e exclusivamente para os clientes ciosos do seu sossego e da sua privacidade.
Não acredito nas soluções do ministério do Ambiente. Acho que o problema da exclusão do acesso se vai agudizar.
Este tipo de urbanismo considera o território e a natureza como produtos e os cidadãos como consumidores. É o urbanismo de Belmiro de Azevedo.
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