Afinal a refinaria de Monteiro de Barros já não se destina unicamente à exportação para as Américas. Destina-se prioritariamente ao mercado ibérico e aos EUA. Esta situação nova preocupa a GALP. Aliás a nova refinaria já não vai produzir o que era suposto, à data do acordo com o Governo, mas bastante mais. O que significa poluir bastante mais. Mas certamente esta preocupação da poluição não faz parte do rol das preocupações da GALP. Interessa-lhes que não haja favorecimentos e que por exemplo a concorrência não disponha de direitos de emissão poluentes gratuitos. Gratuitos neste caso quer dizer pagos pelos contribuintes. É que, diz a GALP, os direitos de emissão podem significar uma centena de milhões de euros anuais do lado dos custos.
Será que existe aqui algum motivo para que nos preocupemos com esta situação?
Amanhã o autarca-amigo deve fazer mais uma daquelas declarações balofas a anunciar a criação de mais uma comissão de acompanhamento blá, blá, blá.
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