Afinal a autarquia de Lisboa, pela voz da vereadora do urbanismo, veio admitir que o jardim do Largo Barão de Quintela já não será substituído pela "arrogância do paisagismo moderno" nas palavras de Raquel Henriques da Silva.
O que é extraordinário é que tudo o resto se mantêm, isto é o parque substerrâneo e o autor do projecto que deverá continuar a ser Byrne. Um momeno de fino humor.
A Vereadora não percebeu, ainda, que o parque é, em si mesmo, um atentado urbanístico já que acrescenta congestionamento ao congestionamento já existente que faz da circulação na Rua do Alecrim - uma das mais belas, senão a mais bela, vias urbanas do mundo - um verdadeiro pesadelo. Por outro lado aguarda-se com grande expectativa que o arquitecto Byrne reveja o projecto de acordo com esta nova orientação.
Não poderiam prestar um pouco de atenção à vereadora Maria J. Nogueira Pinto?


 

Pedra do Homem, 2007



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