No último post referi um texto de André Freire conhecido professor de Ciência Política. Esse artigo foi publicado no Público de 30 de Outubro de 2006 com o título "Onde está o reformismo de esquerda do Governo PS(II)?". A ler como complemento de um outro texto de que aqui falei.
Cito: "(...) não sendo caso único, a situação a que temos assistido na educação não superior, ilustra algum maximalismo dos sindicatos, mas também a ausência de uma estratégia do Governo para o relacionamento com eles, a não ser a hostilização, a apresentação de propostas sem contrapartidas e, finalmente, a retórica anti-sindical(...) Globalmente, a dualidade de critérios que o Governo tem usado em matéria dos ajustamentos que está a pedir aos portugueses além de não ser correcta do ponto de vista da equidade, legítima a revolta daqueles a quem mais ajustamentos são pedidos.
Uma coisa é o PS nunca ter tido uma forte ligação ao mundo do trabalho. Outra bem diferente é prosseguir uma estratégia de hostilização dos sindicatos e utilizar uma retórica anti-sindical, à contrario da sua tradição e mimetizando os neoliberais.(...)"


 

Pedra do Homem, 2007



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