O Governo avança com a venda de importante património que detêm na cidade de Lisboa. À balda, isto é, pela melhor oferta financeira descurando todos as outras questões que deveriam presidir a uma decisão desta natureza. Ora a melhor oferta é de quem conseguir a melhor rentabilidade imobiliária para o terreno. O PDM não prevê qualquer construção para esses terrenos? Não tem problema, invoca-se o interesse público. Uma desgraça para a cidade e para o País. Sobretudo para os cidadãos. Mas ainda existirão cidadãos? Na SC Notícias, Mário Crespo arbitra o frente a frente entre Helena Roseta e Maria José Nogueira Pnto. Há mais do que um frente a frente, um lado a lado. Ambas criticam esta forma de fazer cidade. Esta forma de ultrapassar os interesses da cidade e dos cidadãos e de subverter os instrumentos de planeamento em vigor.

PS - Em Junho deste ano publiquei, no Público Local, um artigo de opinião sobre este tema cujo título era "VENDA DO PATRIMÓNIO DO ESTADO: UMA OPORTUNIDADE PARA A CIDADE E PARA OS CIDADÃOS?"
(Pode ler aqui).


 

Pedra do Homem, 2007



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