Na entrevista que deu ao Notícias de Sines o presidente da autarquia de Sines abordou, pela primeira vez, as razões que estiveram na origem da sua decisão de retirar o pelouro dos recursos humanos ao seu número dois. Ora aquilo que se diz pela cidade é que as razões desta tomada de posição foram de uma elevada gravidade. Tratou-se da adjudicação de prestações de serviços à revelia das normas legais em vigôr para a gestão de dinheiros públicos. O presidente apenas se refere a esse facto de passagem quando diz: "(...) havia uma empresa a desenvolver os processos mas quando tomei conhecimento intervi de imediato anulando esses procedimentos.(...)"
Mais, é público e notório que o relacionamento entre os dois autarcas está definitivamente comprometido e que existem clivagens entre os restantes vereadores eleitos pela CDU. Nos serviços percebe-se essas clivagens e a qualidade da gestão é afectada.
Por que espera o presidente para dar explicações cabais aos munícipes?
PS - A oposição - sem ofensa - socialista na Câmara nada diz sobre esta como sobre qualquer outra questão. Se calhar não sabem nada. Foi uma oposição assim que faltou a Carmona Rodrigues na câmara de Lisboa.
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