O regime chinês, uma das ditaduras mais sanguinárias do mundo, quer esmagar os independentistas Tibetanos. Liderados pelo sinistro "Carniceiro de Lhassa", Hu Jintao, prometem abater todos aqueles que aproveitem a mediatização dos Jogos Olímpicos para chamar a atenção para o genocídio a que os tibetanos estão sujeitos.
A situação chinesa caracteriza-se por um crescimento económico enorme apoiado num regime de exploração intensiva da mão -de-obra um veradeiro regime de escravatura a que os trabalhadores chineses estão sujeitos, com ausência de liberdade sindical. A industrialização forçada, com consequências ambientais terríveis à escala global e para milhões de chineses que vivem em situações horríveis, com águas contaminadas, poluição atmosférica extrema. As populações vitimadas por cancros e doenças provocadas pela degradação ambiental contam-se aos milhões. Recentemente a RTP exibiu um documentário que mostrava situações de degradação extrema e a impotência das populações submetidas a viverem sob condições terríveis.
São conhecidas as simpatias do PCP pelo regime chinês. Noutros tempos os chineses não gozavam da simpatia do PCP, alinhado, uma expressão manifestamente benigna, com Moscovo que mantinha um conflito com o partido de Mao. Mas nesta altura o PCP vê na China um farol do socialismo. Talvez por isso Jerónimo de Sousa tenha aconselhado "prudência no julgamento dos incidentes que se têm registado no Tibete, afirmando que a violência dos últimos dias tem como "objectivo político comprometer os Jogos Olímpicos" na China"
Talvez que por esta peculiar grelha de análise, digamos assim, o PCP possa declarar que os 100 mil professores que desfilaram no dia 8 de Março em Lisboa, apenas quiseram comprometer a possibilidade do terceiro aniversário do Governo decorrer sob um clima geral de aplausos.
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