Pertenço a uma geração que sabe muito bem quem foi o cónego Melo. Morreu na passada semana e alguns jornais salientaram a tranquilidade que rodeou a sua morte. Um ultra-reaccionário confesso e militante - o 25 de Abril deve ter sido um dos piores dias da sua vida - que morreu de velho enquanto outros, combatentes pela liberdade, sucumbiram precocemente ceifados pelas bombas da canalha.


 

Pedra do Homem, 2007



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