Ribau Esteves veio em defesa do indefensável Rui Gomes da Silva, que já tentara justificar o injustificável porta-voz. Mas, numa recordação dos tempos de Durão, o PSD vai de Mao a Piao neste caso. Quanto mais chafurda mais se enterra. Ribau opta por tentar corrigir o torpe angulo de ataque escolhido por Rui Gomes da Silva, para colocar as coisas num outro plano, o da falta de independência da jornalista e do seu pretenso carácter miltante pró Governo. Mas lá vem a pergunta eslarecedora do comunicadozito: " qual seria a reacção dos analistas do costume se a mulher ou companheira de um primeiro-ministro do PSD insultasse o líder da oposição socialista nos jornais ou lhe fosse atribuída a responsabilidade de produzir um programa na televisão pública"
Mas quem é que lhes disse que a jornalista tem uma relação com Sócrates? E, caso isso fosse verdade, em que medida esse facto poderia constituir razão para justificar qualquer tipo de limitação dos direitos de Fernanda Câncio, incluindo o direito de criticar o líder do PSD ou o direito de ser contratada por qualquer entidade pública ou privada?
O que é que se pode fazer com gente desta?


 

Pedra do Homem, 2007



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