Na edição do Público deste domingo duas reportagens importantes. Uma sobre a escalada dos preços e as consequências já visiveis para muitas famílias. A continuar tudo como está e com a indiferença do Governo, esperançado em que a coisa não afecte os portugueses, os já escandolosos dois milhões de pobres vão rapidamente aumentar e mesmo pessoas com emprego irão passar muita fome e muitas dificuldades. Durante este período da nossa adesão à comunidade europeia as duas situações mais nefastas foram a destruição da nossa agricultura e da nossa pesca.
A outra sobre os nossos autarcas reformados, da responsabilidade do jornalista José António Cerejo. Gente que está no poder mas que tem já a sua vidinha assegurada, a salvo das medidas que os seus colegas do Governo vão aplicando à generalidade dos cidadãos. Rapaziada ainda em muito boa idade para trabalhar, tanto que não largam o osso nem a tiro, mas já com a garantia de uma boa maquia todos os meses na continha que isto dos preços não param de subir. Como cantava o fausto: "assim se faz Portugal uns vão bem e outros mal."
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