Faz muita impressão que o PCP e o BE nada digam a criticar esta indefensável greve dos patrões das empresas de camionagem. O facto de os preços dos combustíveis estarem muito altos e de na sua composição existirem factores especulativos e associados aos lucros extraordinários das petrolíferas - duas áreas em que o Governo não intervém porque é essa a sua opção política - não legitima o pesado silêncio destas forças políticas. Será que passaram a defender o lockout? Ou a "realidade na questão do aumento do preço dos combustíveis", na expressão um pouco atabalhoada de Luís Fazenda, legitima esta falta de posição que, aparentando sê-lo, é na realidade um apoio tácito à greve dos patrões.


 

Pedra do Homem, 2007



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