"(...)Grave mesmo, para quem se quer afirmar pela credibilidade é confundir dívida pública com endividamento dos particulares… isto, para não falar dos efeitos que a «tanga» teve, psicologicamente, no consumo privado… E, para quem tem memória, não se pode esquecer que a maioria das «maldades socratianas» são de inspiração «manuelina» … o fax de conta.
A fraude à lei, o brincar com a contabilidade (quanto quer que seja o deficit? 5? Está feito… A única solução para isto (os técnicos são do melhor que há; os operários dão cartas em qualquer país…) é recrutar a classe dirigente em Espanha ou, de preferência, na Dinamarca (só há um problema: os dinamarqueses, como os suíços, acreditam que as normas são para cumprir… nós temos a convicção, a começar pelo Governo, de que são para «tornear» ou para «tourear»…
Exemplo, contado por amigo/cliente dinamarquês: empregado português de banco internacional, durante 18 anos (0 louvores, 0 aumentos além do imposto pela contratação colectiva; há 10 meses na Dinamarca, ganha 3,5 vezes o que ganhava aqui, gasta 1,5 vezes o que gastava, teve dois louvores e dois aumentos extra contrato…).
O tipo continua a ser português mas recusa voltar a trabalhar em Portugal… É preciso perguntar porquê?"
M.Piteira
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