O CCEN organiza em Sines entre 18 e 19 de Outubro o "1º Encontro de História do Litoral Alentejano" O encontro conta com a presença de importantes investigadores, com destaque para o arqueólogo Cláudio Torres, que conferenciarão sobre temas que vão "da Pré-História à ocupação romana" passando pela "Presença islâmica e cristã no horizonte medieval" e pela "Época Moderna" até aos "Séculos XIX e XX".

O que é extraordinário é que a direcção do CCEN se tenha deslocado à Câmara de Sines para convidar o Presidente da Autarquia para presidir à abertura dos trabalhos e tenha obtido um rotundo não com base numa sua incompatibilidade - resultado de criticas publicadas num artigo de opinião - com o recém eleito Presidente do CCEN, o historiador João Madeira.

Depois de ter feito um esforço quase titânico para encerrar o CCEN pela asfixia financeira, já que até agora não o conseguiu controlar pelo método cássico e que melhor domina, encher os orgãos de direcção de pessoas de sua estrita obediência, os vulgares yesman ou, melhor dizendo neste caso, "apparatchiks", o presidente da autarquia passa a um outro nível de hostilização. Incapaz de a controlar recupera o delito de opinião para justificar a permanente hostilidade com que continua a tratar a instituição. Mas, na democracia o único delito que devia ser considerado associado à opinião era o delito de não a ter e, acima de todos, o delito de querer controlar as opiniões dos outros. Desse delito o autarca comunista está há muito acusado.


 

Pedra do Homem, 2007



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