"Sócrates diz que voltou o sonho de Sines como potência petroquímica mundial".
Sócrates veio a Sines anunciar um regresso ao passado ou melhor aos mais megalómanos projectos do passado em particular dos finais do salazarismo.
Passados trinta anos de aprendizagem democrática, com os sucessivos avanços e recuos das sucessivas megalomanias, depois de um Governo - liderado por António Guterres - ter reaquacionado a importância estratégica do polo industrial-portuário de Sines no contexto do desenvolvimento nacional e regional , Sócrates mostra que não percebeu nada, limitando-se a repetir e a incentivar a velha e relha fórmula da potência petroquímica. Passados quase cinquenta anos de ter nascido a ideia do Complexo de Sines afinal descobre-se que o mundo não mudou e que o paradigma do desenvolvimento permanece imutável.
Lamentável que uma ocasião desta natureza não tenha permitido ao primeiro-ministro uma referência clara às questões ambientais e de saúde pública.
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